Em meus tempos de Aerolineas Argentinas assisti muitas situações hilariantes.
Certa feita, o gerente Sr. Vainstein saiu para buscar a caminhoneta na garagem, iria levar o malote com o movimento contábil de um mês inteiro para enviá-lo no vôo para Buenos Aires.
Disse ao funcionário Celso que aguardasse sua chegada com o malote em mãos.
Este Celso, que era um sujeito mal-humorado pegou o malote e jogou-o longe sem razão alguma.
Acontece que o dito malote continha duas garrafas de uísque que o gerente havia colocado sem ninguém saber, para um amigo no aeroporto de Buenos Aires.
Desnecessário dizer que as garrafas se quebraram, lavando todo o material dentro do malote e inutilizando-o.
Tocou o horror; o Celso se trancou no banheiro aterrorizado, enquanto os colegas não sabiam o que fazer.
Neste momento, encosta o gerente com a caminhoneta, antes que ele descesse o Jadyr sai correndo com o malote e coloca no porta-malas, e o gerente arranca imediatamente.
Não deu outra : fez a volta no quarteirão e encostou de novo, desolado, pois acreditava que as garrafas tinham quebrado com os solavancos da caminhoneta, e claro, ninguém desfez o engano.
Final da história : o malote seguiu como estava, com uma nota informando que “ tinha havido um acidente no manuseio”, e o Celso deu parte de doente por uma semana.
Coisas de Aerolineas.